Lá vai você
Você está sempre tão certo
É sempre um grande show
Tudo é sobre você
Você acha que sabe
O que todo mundo precisa
Você sempre tem tempo
Pra me criticar
Parece que todo dia
Eu cometo erros
Eu não consigo fazer nada direito
É como se eu fosse o cara
Que você ama odiar
Mas hoje não
Então cale a boca, cale a boca, cale a boca
Eu não quero ouvir isso
Cai fora, cai fora, cai fora
Cai fora do meu caminho
Se apresse, se apresse, se apresse
Você nunca vai me parar
Nada que você diz hoje
Vai me derrubar
Lá vai você
Você nunca pergunta por quê
Tudo é uma grande mentira
Qualquer coisa que você faça
Você pensa que é especial
Mas eu sei, e eu sei
E eu sei, e nós sabemos
Que você não é
Você está sempre lá
Para apontar meus erros
E esfregá-los na minha cara
É como se eu fosse o cara
Que você ama odiar
Mas hoje não
Então cale a boca, cale a boca, cale a boca
Eu não quero ouvir isso
Cai fora, cai fora, cai fora
Cai fora do meu caminho
Se apresse, se apresse, se apresse
Você nunca vai me parar
Nada que você diz hoje
Vai me derrubar
Cale a boca, cale a boca, cale a boca
Vai me derrubar
Cale a boca, cale a boca, cale a boca
Nunca irá me derrubar
Não me diga quem eu devo ser
E nem tente me dizer o que é bom pra mim
Não me diga o que eu devo fazer
Eu não quero perder meu tempo
Eu verei você desaparecer
Cai fora do meu caminho
Se apresse, se apresse, se apresse
Você nunca vai me parar
Nada que você diz hoje
Vai me derrubar
Derrubar-me
(cale a boca, cale a boca, cale a boca)
Não vai me derrubar
(cale a boca, cale a boca, cale a boca)
Derrubar-me
(cale a boca, cale a boca, cale a boca)
Não vai me derrubar
Cale a boca, cale a boca, cale a boca
domingo, 26 de junho de 2011
Cala a boca
sábado, 25 de junho de 2011
Ser gay é...
É algo que não se escolhe, que desde pequeno vem com você, afinal nas novelas que assistia com sua mãe era sempre o galã que mais chamava sua atenção, sempre foi das companhias masculinas que você mais fugia, pois era a que mais queria, e sempre se sentia melhor perto das suas amigas, parecia que eram as únicas que te entendiam. E ao mesmo tempo é ser você mesmo, você não precisa ser vulgar, ser afeminado ou gritar para todo mundo a sua opção sexual, Você pode usar calça jeans sem ser super apertada, usar barba e não entender de moda, pode tomar cerveja nos finais de semana e jogar seu futebol, o fato de preferir uma dormir com um homem não te faz ser menos homem, você não precisa sentir atração ou desejo por uma mulher pra saber que elas são fundamentais nas nossas vidas, amá-las e respeitá-las, afinal o que seria de nós, sem nossas mães, irmãs e amigas? Você não precisa sair por ai pronto por uma guerra por que acha que o mundo todo está contra você, é necessário antes saber você não esta contra o mundo todo, Acredito que se procuramos direitos devemos ter os mesmos deveres e se queremos ser vistos como iguais não devemos querer privilégios.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Eu sou adolescente sim.
sábado, 11 de junho de 2011
Eu não sou um garoto, mas ainda não sou um homem
Eu não sou um garoto, mas ainda não sou um homem
Eu costumava pensar que tinha respostas para tudo
Mas agora eu sei
Que a vida nem sempre segue meu rumo
Sinto como se tivesse sido pego no meio
Isso é quando percebo...
Não sou um garoto, ainda não sou um homem
Tudo que preciso é de tempo, Um momento só meu
Enquanto ele não chegar
Eu não sou um garoto
Não é preciso me proteger
É tempo de
Encarar tudo isso sozinho
Eu já vi muito mais do que você possa pensar agora
Então não me diga para fechar os olhos
Mas se você me olhar de perto
Você vai ver em meus olhos
Esse garoto vai sempre achar sua trilha
Não me diga no que acreditar
Eu estou tentando achar o homem em mim
Ah, tudo o que preciso
Um momento que seja só meu que seja só meu
Enquanto ele não chegar
Não sou um garoto, Ainda não sou um homem
Tudo que preciso é tempo, um momento que seja só meu
Enquanto ele não chegar
Não sou um garoto,
Ainda não sou um homem.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Ter ou não ter namorado
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção.
A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira:
basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes,
dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas,
medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade,
ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.
Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas,
de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia,
ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico
ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não
gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas
e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele;
abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança
e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas,
beira d’água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo
e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.
Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e,
de repente, parecer que faz sentido
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção.
A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira:
basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes,
dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas,
medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade,
ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.
Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas,
de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia,
ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico
ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não
gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas
e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele;
abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança
e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas,
beira d’água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo
e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.
Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e,
de repente, parecer que faz sentido
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção.
A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira:
basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes,
dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas,
medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade,
ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.
Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas,
de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia,
ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico
ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não
gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas
e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele;
abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança
e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas,
beira d’água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo
e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.
Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e,
de repente, parecer que faz sentido
Carlos Drummond de Andrade
domingo, 5 de junho de 2011
Um tarde solitária de domingo
Gosto de sorrisos timidos, de cabelos bagunçados, de momentos de silêncio e de olhar nos olhos, de coração batendo disparado, de água na boca, de tremedeira nas mãos, de suor na testa, de estar apaixonado.
Gosto de saber como foi seu dia, como está se sentindo, se pensou em mim, se faço diferença pra você.
Necessito do seu abraço, do seu beijo, do seus braços ao meu redor, do seu boa noite antes de dormir e do seu bom dia ao acordar, do seu eu te amo a todos os momentos.
Pode existir milhares de rostos, corpos ou beijos, mas nenhum se compara ao seu, aquele que escolhi pra ser meu, aquele que desejo me entregar, aquele que em nenhum tempo poderá apagar...
Essas são as sensações de uma tarde, solitária e fria de domingo, uma tarde que espero que você me veja, me note, me queira e apenas me resta esperar.